quinta-feira, 2 de agosto de 2018

Resumão

Olá

Resolvi atualizar meu blog tendo em vista que já passou um tempão desde da última postagem.
Já adianto que o intercâmbio de au pair é uma ótima oportunidade para quem quer trabalhar. Eu tenho certeza de ter feito a escolha certa ao vir pra terra do Trump (e das Kardashians). 

O meu primeiro ano, como já está documentado aqui, foi bacana. Eu morava em Swampscott - Massachussets pertinho de Boston.  Lá eu cuidava de 3 kids (0, 3 e 5) era muito trabalho haha. Mas a família era legal e me aceitou do jeito que eu sou, me davam o espaço que eu precisava. Nos primeiros meses foi bem difícil fazer amizades, as amizades com Brasileiras são bem mais fáceis por motivos de melhor comunicação e afinidade. Como o passar do tempo o meu grupo de amigas foi crescendo e terminei o ano com 10 amigas Brasileiras e algumas (3) estrangeiras todas au pairs na minha região.
As dificuldades foram muitas, principalmente domar essas crianças em ingles, foi preciso muito jogo de cintura. Carro compartilhado, schedule meio doido, trabalhando quase todos os finais de semana e tal.
A saudade de casa não é problema pois eu faço ligação de vídeo pra minha mãe todos os dias e posso conversar com todo mundo lá em casa, inclusive meus cachorros haha. Basicamente depois de um tempo eu parei de sentir muita saudade, e me acostumei a aparecer nos almoços de domingo lá em casa ou na casa de parentes fazendo FaceTime.
Em janeiro perdi minha querida avó, foi difícil estar longe da minha mãe. Eu era muito próxima da minha vovozinha e eu estava de viagem marcada para o mês seguinte para o Brasil. Foi uma pena não encontrar minha velhinha outra vez. A gente tem que ser forte.
Sobre a comida eu me habituei rápido e engordei um pouco nos primeiros 6 meses, depois emagreci e estou com o peso normal atualmente.

Decidi mudar de família para o segundo ano e aterrissei em Washington - DC no dia 3 de abril de 2018 pra cuidar de 2 kids um baby de 5 meses e uma menina de 3. E não deu certo, foi muito esquisito. Nada que eu fazia estava bom, tivemos várias reuniões às vezes mais de uma por semana nos 1 mês e meio que estive por la. No fim do primeiro mês eu já não suportava a família, peguei um ranço tão grande. O baby era super difícil de cuidar ele não dormia e ficava extremamente cansado e  ainda não tomava mamadeira somente leite de peito. E quando eu cheguei as mães (Casal lésbico) me fizeram tentar dar a mamadeira pra essa criança sendo que ele nunca aceitou isso antes. A mãe ia para o trabalho e me deixava com o baby e eu tinha que me virar pra alimentar ele. Eu tentei de tudo, copinho e tal mas não adiantava. A menina de 3 anos era doce mas nunca soube como receber um não na vida. Ela gritava e era violenta com as mães e com o irmão. As mães pediram rematch, eu não  pedi antes pois sou otimista e gostava do lugar, do meu quarto, tinha carro pra mim e eu tinha começado a namorar. 
Minha LCC de Washington era maravilhosa, foi um rematch tranquilo. Eu pedi pra receber só famílias de DC area pra poder ficar perto do boy. No primeiro dia tive uma família de Bethesda - MD e fui conhecer eles pessoalmente e tive uma péssima impressão. Mais 3 dias sem família e eu estava começando a me preocupada. E a LCC (Engeline - maravilhosa) me ligava todos os dias pra saber se eu estava confortável na família e como estava o fluxo (inexistente haha). No quarto ou quinto dia ela me ligou falando que uma família ia entrar em contato comigo. E foi assim que eu cheguei na minha atual família. 
Fiz Skype com a mãe e a gente marcou de se conhecer no final de semana. No dia marcado eu vim  conversei com os pais e conheci o baby. Eu gostei deles, a mãe pediu o contato das outras duas famílias e ficamos de conversar por email. Minha primeira host mom me mandou mensagem dizendo que tinha atendido uma ligação da mãe de Great Falls e eu tenho certeza que ela fez de tudo pra me ajudar ela é FOFA. A família estava passando por rematch também e a hosta pediu match no email seguinte. 
Estou aqui desde o memorial day 28/05. Cuido de um baby (9 months old) e a mãe está grávida esperando uma girl pra dezembro. O pai é indiano e a mãe é americana, além deles também vivem aqui os avós paternos do baby. Estou aqui há 2 meses e estamos indo bem, o baby é bem fofinho e tem uma rotina maravilhosa seguida a risca por mim e pela mãe. As vezes é difícil lidar com os avós eles falam em inglês comigo e com a mãe mas conversam em hindi entre os três. Quanto ao idioma a gente se acerta e faz até linguagem de sinais haha o difícil é que muitas vezes o idoso dá mais trabalho que criança. Mas eu sou muito paciente e estou aprendendo a lidar com eles.

Meu futuro aqui é incerto mas quero ficar aqui depois de acabar o au pair por diversas razões mas ainda não sei que rumo vou tomar. Já tenho algumas ideias mas nada muito concreto.

Bjos


sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Ep4

Chegada na Família:

Cheguei aqui em casa quase 10 da noite na quarta, a hosta me mostrou os meninos que já estavam nas camas mais acordaram pra me dizer oi, o hosto também estava acordado.

Trabalhei na quinta, sexta e sábado, e não recebi por isso. A mãe me levou junto com ela pra conhecer a rotina dos meninos.

Na segunda foi o primeiro dia sem a mãe. A tia dos meninos (que cuidava deles antes da minha chegada) estava me acompanhando MAS eu minha menstruação linda e maravilhosa deu as caras nesse dia. Eu sinto bastante dor e não tinha trago se quer um remédio pra dor na bagagem :)
Já falei de cara pra tia que estava com um pouco de cólica (na vdd estava andando curvada de dor antes dela chegar) ela disse que assim que deixássemos os boys na escola poderíamos passar lá na CVS e comprar algum remédio. 
Eu não tinha dormido direito por causa da ansiedade e comecei a sentir náuseas (me desculpem dizer isso, mais minha saúde é perfeita. Eu normalmente sou forte e saudável mas acho que estava ato ansiosa). Assim que entramos no carro dela eu já estava segurando o vômito. A escola fica a 3 minutos de carro, é bem perto. Ela estacionou e eu fui direto pra junto de umas árvores e vomitei... ela viu e agiu rápido disse pra eu ficar lá e catou os meninos. Acho que eles nem viram. Depois ela me trouxe em casa e disse que ia na farmácia comprar um remédio. 
Depois disso ela chegou com uma sacola com coisa pra tomar se eu voltasse a vomitar, remédio pra cólica, remédio pra dor, absorvente (isso eu tinha trago), um negócio ótimo que vc coloca no pé da barriga e ele esquenta e melhorar a dor (melhora msm é ótimo) e umas bolachinhas daquelas crackers.
Tomei um banho e fui deitar pq enquanto os meninos estavam na escola eu estava off. Quando ela voltou eu estava me sentindo bem melhor.
O resto do dia foi normal. Aprendi muito sobre como fazer mac and cheese e tal.
Ela ficou comigo por 2 semanas. No primeiro dia sozinha o menor mordeu o maior que por sua vez disse que não queria ir pra escola pq estava com sentindo mta dor na mordida 😐 Conversei muito com ele até ele decidir ir pra aula.
Na hora de voltar era um inferno. Esses meninos corriam de mim e eu tinha que correr atrás. Eles faziam de propósito, era horrível. E foi assim que eu descobrir que não seria fácil.

Demorei pra conseguir que eles parassem de correr, demorei pra descobrir um jeito que eles fossem mais educados comigo, eles demoraram muito pra confiar em mim, eles demoraram muito pra gostar de mim (ainda não me adoram) e estamos levando do jeito que dá.

Talvez vc futura au pair não enfrente os mesmo problemas que eu, mais tudo passa miga. E não é só vc viu. Conversando com amigas au pair a gente vê que os problemas são bem parecidos e só muda o endereço.

A minha família é boa, a minha host mom é fantástica e eu vivo feliz aqui. A adaptação foi mais tranquila por causa dela.

Depois de quase 6 meses não tive homesick, amo minha família lá no Brasil e estou planejando visita-los em breve. Enquanto isso conversamos todos os dias por FaceTime por horas. As vezes eu fico só ouvindo eles conversarem, assisto o jornal ou a novela, vou pro churrasco na casa da tia e dois dos meus cachorros e uma gata reconhecem minha voz pelo telefone 😂

Então é isso, é ruim ter 5 meses de posts atrasados haha 
No próximo eu vou fazer um balanço geral e contar sobre minhas férias







quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Ep3

O treinamento é um mal necessário haha. No começo vc fica empolgada e tal... mais o segundo dia é muito cansativo. Apesar de eu ter achado as coisas muito superficiais, o treinamento online é muito mais aprofundado. A palestrante fica falando de coisas que ela já viu acontecer nos anos de LCC dela, dá umas dicas gerais de como agir em diversas situações.


O tour

Eu estava com frio tava fazendo uns 6 graus, tomei 2 dramins antes de entrar no ônibus e fiquei com muito sono. O tour é muito rápido (só demora pra chegar lá) tudo tem os minutos contados. Não sei se era assim antes do treinamento durar 2 dias. Top of the rock com o tempo feio, não achei graça. Times Square em 10 minutos é só pra falar que já foi. Não desci do ônibus pra ver a Estátua da Liberdade. Adoraria estar mais bem disposta nesse dia, mais infelizmente não deu e preciso voltar em NY.

No último dia temos um rápido treinamento com a Cruz Vermelha, o último almoço e depois mais 2 horinhas de treinamento e logo é a hora de dar tchau. Elas nos separam em grupos (no dia da chegaram elas entregam os dados da ida pra família.

Fiquei com um grupo grande de quem vai pra estação de trem de Connecticut. Lá tem uma moça da Apia que te coloca dentro do trem, não se preocupe. 

Sentei perto de duas meninas, uma da África do Sul e a outra da Suíça. Um funcionário do trem me ajudou com a bagagem (mais uma vez as meninas de mais de uma mala ou malas enormes pesadíssimas tiveram dificuldades pois tem q carregar sozinhas) pois mesmo pesando 16 quilos deu uma trabalheira pra mim, pois eu tem tinha a mochila e os papéis da Apia.

No trem tem tomada e Wifi e um vagão onde você pode comprar snacks. Leva cerca de 4 horas pra chegar em Boston, e ele para regularmente. Numa dessas paradas as meninas do meu lado levantaram de súbito dizem que era essa a parada e eu fiquei doidaaa. 

E cadê minha mala??

Eu nem tinha olhado pra cara da pessoa que pegou ela, tentei explicar pro outro funcionário que eu tinha entregado minha mala pra outro funcionário e não sabia onde o mizeravi tinha a colocado. Ele disse que ia me ajudar, e nesse meio tempo eu mostrei o papel que a Apia me deu e ele disse que não era minha estação e que eu tinha que esperar mais 3 paradas.

Continuei procurando a mala e finalmente a encontrei entre o meu compartimento e o de trás, por acaso olhei ao passar. Peguei ela e segurei como um tesouro haha. Logo o trem parou pela terceira vez, mais pra ter certeza perguntei pra outro passageiro e ele disse que sim, era o ponto final.

Desci, cansada e com frio. Entrei na estação e vi tantas pessoas e me lembrei que não tinha combinado como encontrar minha costa naquela muvuca de gente. Fiquei parada com medo de me movimentar muito e me perder. Mais logo perdi um pouco o medo e resolvi der um passos, pra ver se eu a encontrava. E ela me viu rsrs

Nem um abraço

Já tinha lido que isso acontece as vezes mais foi triste kkk. A gente fica imaginando o momento mais não dá pra prever. Podia ter flores, cartazes, balões kkkkk
Bem vinda a realidade Au Pair.

quarta-feira, 5 de julho de 2017

Ep2

Depois de pegar minha mala saímos no portão do desembarque, aí cada empresa já tinha num representante esperando suas respectivas au pairs. Tinha uma senhora lá da Apia com a camiseta da Apia. Ela já falou pra gente como conectava a internet e disse que precisaríamos esperar as sul-africanas que chegaram logo depois da gente. 

Enquanto isso ficamos conversando com a família esperando no saguão. Eu já tinha me despedido da Júlia (aquela minha best que acompanhei no dia anterior). Dentro do aeroporto tava agradável e foi ótimo ter um tempo pra avisar a todos que estava tudo bem.

As sul-africanas chegaram e a senhora da Apia ficava contando a gente toda hora haha. Quando chegaram todas era hora de ir para o hotel.

QUE FRIOOOO,  acho que tava uns 7 graus mais a sensação era congelante.

Aí as meninas que levaram 2 malas tiveram que carregar as malas sozinhas até o ônibus que estava a poucos metros da entrada mais parecia mais longe com o cansaço. Quem tava com a mão livre ajudava.  Entramos no ônibus que tinha wi-fi *-*

Só que eu passo MUITO mal em ônibus :)

Assim que o ônibus começou a andar ficamos todas muito empolgadas com tudo. É realmente incrível imaginar a trabalheira que foi pra chegar ali. Uma sensação única. Mas, para variar comecei a  passar mal, tomei um dramim (remédio que uso pra enjoo) e tentei dormir. Mais estava tonta. Tinha uma menina (Maíra ❤️) que falava muito bem inglês e tava conversando com a motorista eu não consegui desligar daquilo. Faltando 20 minutos pra chegar no hotel corri pro banheiro e vomitei :x

Leva mais ou menos uma hora do aeroporto até o hotel. Fiquei envergonhada, tava bad.

Chegamos no hotel:

Doubletree Hilton Tarrytown


Entrada principal do Hotel (imagem da internet)
Saguão 
Quando chegamos nos pedem para deixar as malas no saguão e nos encaminham para a sala de treinamento. 
Umas senhoras simpáticas nos acolhem e a primeira coisa que dizem é: Vocês estão  seguras, vamos alimenta-las em breve mais precisamos dar alguns recados antes. 
Eu entendo o porque, pois estava morrendo de fome e elas fazem a mesma coisa há anos. Sabem que é uma hora muito insegura, ainda mais com o estômago vazio. Comemos o café da manhã antes da 7 da manhã e só conseguimos desenrolar as coisas no aeroporto lá pra 10-11 da manhã e já era meio dia.
O recados eram como ia funcionar as coisas, eu não me lembro muito bem por que ainda tava zuada da viagem e o inglês tava osso de prestar atenção. Falou onde achar ela se tivesse algum problema.
Tinha uma mesa com as camisetas azuis (uniforme de trabalho para mim uso sempre, maravilhosa), outra mesa com a pasta da Apia com cartilhas e caneta e outra mesa com as chaves do quarto e a senha da wi-fi. 
Pra variar não tinha minha chave. Fui na recepção e demoraram uns 30 minutos por que não tinham arrumado quarto pra mim xD
Eu estava morta. 
Minha família hospedeira me enviou uma caixa com alguns casacos, doces e uma agenda. Minha hosta é FOFA.
Deixei as coisa no quarto. Antes derrubei o telefone velho da minha mãe no chão umas 3x e ele parou de tirar foto. Fui almoçar, o almoço não tava lá essas coisas. Era um macarrão meio frio. 
No almoço as meninas estavam super empolgadas para passear, marcamos 14h para ir para o centro de Nova York.
Fui pro meu quarto, mais o cansaço venceu a vontade de visitar a cidade. Dormi como se não houvesse amanhã. 

Peguei essa imagem da internet, mais o quarto é bem parecido
O quarto tinha 2 camas, peguei a perto da janela. Dormi toda torta com a cama cheia de treco. Ainda bem que as minhas companheiras de quarto chegaram bem depois.
O quarto tinha banheiro com banheira, toalhas e roupa de cama macia. Eu estava no paraíso, podia ter ficado lá pra sempre :) Tinha uma cafeteira com capsulas também uma TV a cabo e um aquecedor que eu liguei no máximo pq estava com frio.

Umas 6-7 da noite acordei e fui jantar. Aí sim tinha comida de verdade. Não lembro o que era mais comi bem. Tinha frutas também e sorvete de sobremesa. Fizemos uma mesa só de latinas. Nessa hora já tinha várias meninas de outras nacionalidades chegando. Todas as refeições das Au Pairs eram nas salas de treinamento. Excetuando o almoço logo que chegamos que foi numa sala ao lado do hall de entrada.
Minha primeira companheira chegou lá pelas 9 da noite eu já tava deitada o nome dela era Olivia e era neozelandesa  mais morava na Inglaterra. Logo ela tomou banho e foi deitar também.
Estávamos dormindo quando a ultima menina chegou. Levamos um susto, a Nikoleta da Eslovaquia entrou no escuro com a lanterna do celular ligado.
E não tinha cama pra ela, a Olivia ligou na recepção e uns minutos depois veio um senhor montar uma cama daquelas de campana que dobra rsrs
No dia seguinte o treinamento começaria às 7 da manhã.

O resto da história vou contar no próximo Ep.

Bjos









Ep1

Olar

Hoje completo 3 meses de EUA. Estou muito feliz e satisfeita! 
Estive ausente pois não tinha um computador para atualizar meu blog. E pelo celular é um martírio, não dava. Mais vamos ao que interessa: Au Pair nos EUA.

Faltando algumas horas para o meu embarque toda incerteza, medo, tristeza e etc que até então eu não sentira se apresentou. Para não piorar o momento eu coloquei todos esses sentimentos escondidos. E foi melhor assim, só eu preciso deles. Me despedi da minha família, meus amigos, meus pets (chorei) e no aeroporto de Brasília rolou aquela emoção. Principalmente pq minha mami desatou a chorar. Meu pai chorou e a durona da Nay também. E meu irmão tinha se emocionado na noite anterior e nós dois choramos igual crianças.

O voo de BSB para São Paulo foi tranquilo. Eu adoro viajar de Azul Linhas Áreas, e foi bacana. 
Cheguei em Guarulhos umas 3 da tarde e o voo para New York ia ser às 10 da noite. Lá encontrei a Júlia da CI que ia embarcar junto comigo e viramos best Friends de um dia, era um grupo de embarque com umas 60 meninas de várias agências. Fiquei junto com a Júlia e logo o aeroporto estava tomado por Au pais. 

Despachamos as malas lá pelas 18:30 horas no portão F salvo o engano a minha deu 16 kilos (e foi hard carregar sozinha) e fomos para o terminal 2 esperar. Esse negocio de embarcar pelo terminal 2 é só pra voo internacional da LATAN pois as outras companhias internacionais decolam do terminal 3 (I Think). Mais não se preocupe com isso, chegue com antecedência e tudo dará certo.

Embarque 02 de Abril 2017


Esperamos e o voo se aproximava. As meninas são muito voláteis estavam chorando e felizes haha. Eu tava na minha, querendo voar logo. Entramos na fila de embarque e fui escolhida para passar por uma vistoria. Me pediram pra tirar os sapatos e as meias e passaram um papelzinho em mim procurando vestígios de drogas ou sei lá, explosivos talvez. 

Antes do voo nós da Apia estávamos chateadas com a demora em liberar os dados de voo. Mas ficamos felizes pois nossos assentos estavam todos juntos. Diferente das outras empresas que as meninas foram separadas e tiveram que marcar assentos como usuários comuns.

Eu nunca tinha passado mais que duas horas em um avião, foi difícil descansar. Mais quero repetir várias vezes por que é ótimo. Nesse voo da Latam tinha tv com filmes lançamentos e dados do voo. Eles logo no começo entregam o jantar (não lembro mais o que era) e um travesseiro e uma manta. As meninas descolaram umas meias e tapa olhos. Eu não consegui dormir muito, toda hora eu ficava olhando nos dados de voo e mandando mensagens pra família para não esquecer nada.

Deixei meu telefone antigo com minha mami pois a minha host Family ia me dar outro e peguei o celular da minha mãe que estava mais pra lá do que pra cá. O telefone estragou no hotel e por isso não tenho fotos.

Aí o avião começa a se aproximar de NY e a visão não é das melhores. Tem câmeras nas laterais e na frente, que você pode acompanhar pela TV.

Ao pousar seguimos o fluxo pra imigração, tem filas diferentes e tem um funcionário falando em espanhol pra ajudar. Na minha vez foi tranquilo, o cara do guichê só perguntou da família e pra onde eu ia. Tirei foto e coloquei as digitais, passaporte carimbado e ENTREIIII!

Vou contar o resto em breve,

Obrigada por ler 😘



segunda-feira, 17 de abril de 2017

Cheguei - Sinal de Fumaça

Olá pessoal

Cheguei aqui há duas semanas, estou bem!
Foram dias muito bons de grande aprendizado. Dias de frio e até um calorzinho rsrs
O voo foi bem legal (sim!), o treinamento bom, o tour foi bacana, a vinda para a family foi agitada e meus primeiros dias foram confortáveis.
Quero escrever sobre tudo, assim como nesse fds contei pra Thalyta (minha miga) por skype. Mas estou sem ter como escrever pq o pc que estou usando tá dando ruim. 



Bjos

domingo, 2 de abril de 2017

Last Post From Brazil

Olár

Tá chegando a hora :)

A mala tá quase pronta, é uma sensação indescritível não posso mentir, estou preocupada e um pouco triste. Mais eu sempre quis isso, quero conhecer mta coisa lá. Mais fica aquele pézinho atrás: Será que vai ser bom? Meus familiares vão ficar bem aqui sem mim? Sou muito apegada a eles. E meus bichos? E meu pinscher velho? Vou ver ele pessoalmente outra vez? 

Eu gosto de rotina, de saber as coisas. Mudanças fazem tudo sair do lugar.

Nova York, quantas vezes eu imaginei isso. Viajar 9 horas e meia de avião a noite, quantas vezes eu ficava no quintal de casa a noite olhando para o céu e vendo os aviões que eventualmente passam aqui em cima. 

Ter a oportunidade de conhecer vários lugares.

Um ano é muito tempo, mais eu acho que devo pensar em um dia de cada vez. Assim facilita a minha vida. E se num for pra ser feliz eu volto pra onde me sinto importante e querida.



Obrigada, 
Bjos